O Seriado, que começou retratando os conflitos de um grupo de adolescentes frequentadores de um academia de ginástica, já teve o seu palco e formato mudado inúmeras vezes. A primeira mudança radical foi em 1999, com a transferência do universo dos personagens para o Colégio de Ensino Médio, Multipla Escolha. Outra grande mudança foi na temporada 17, em 2009, com a inauguração da Escola Primeira Opção. Esta trouxe Fiuk como o grande carro-chefe para alavancar a audiência. Agora Malhação inicia sua nova temporada trazendo uma outra roupagem e temas um pouco diferente dos abordados anteriormente. Entre eles, a realidade um menino cego e os mistérios envolvendo um jovem que tem visões.
No inicio, até que Malhação conseguia cumprir o que prometia, ser um espelho dos conflitos enfrentados pelos jovens. No entanto, hoje, nem de longe e olhando com boa vontade, a novelinha consegue ser fiel à realidade da juventude brasileira. Os Jovens não possuem os mesmo dilemas, desafios, conflitos e interesses que possuiam na década de 90. O mundo mudou. Os Adolescentes mudaram. Se tornaram mais modernos, informados, engajados e complexos. Em divergência a isso, Malhação parece ter se tornado mais superficial e concisa a cada temporada que se passa. Acredito que o que falta é a inserção de jovens talentos, não só no elenco, mas também no quadro de roteiristas do programa. E quando falo de Jovens me refiro a idade mesmo. Nada mais coerente que uma história sobre jovens seja contada por, nada mais, nada menos, que os maiores especialistas no assunto, os próprios jovens. Malhação se tornou repetitiva e maçante.
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